Todos os produtos alimentares foram alvo deste aumento, com os óleos alimentares a liderarem a lista, seguidos pelo açúcar, cereais, produtos lácteos e pela carne. “O mau tempo que atinge atualmente as regiões produtoras chave, como a América do Sul e a Europa, teve um papel decisivo, e a incerteza mantém-se”, afirmou o economista da FAO Abdolreza Abbassian.
Segundo o jornal Oje, aquele responsável adverte ainda para o facto de não existir uma explicação única e que para cada tipo de alimento existem diferentes fatores a considerar.
Os óleos e gorduras alimentares sofreram um aumento de 3% em janeiro, os cereais aumentaram 2,3%, refletindo não só o mau tempo como a expectativa de uma quebra de exportações da Comunidade dos Estados Independentes [11 Estados da antiga União Soviética]. O açúcar aumentou 2,2%, devido, essencialmente, ao mau tempo no Brasil, principal produtor e exportador mundial. O preço dos produtos lácteos sofreu um incremento de 2,5% e o das carnes, uma subida mais ligeira, 0,5%.