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Menos frutos frescos

Está prevista uma diminuição generalizada na produção de frutos frescos, com excepção da pêra, revela o Instituto Nacional de Estatística. Também a produção de amêndoa irá diminuir 20%, tendência que se mantém nos últimos três anos.

Está prevista uma diminuição generalizada na produção de frutos frescos, com excepção da pêra, revela o Instituto Nacional de Estatística. Também a produção de amêndoa irá diminuir 20%, tendência que se mantém nos últimos três anos.

Se Outubro se apresentou como soalheiro, no final do mês houve uma alteração das condições climatéricas, verificando-se um decréscimo das temperaturas e ocorrência de vento forte. Este quadro permitiu a conclusão das colheitas das culturas de Primavera-Verão, já a preparação dos terrenos para as lavouras e sementeiras das próximas culturas de Outono-Inverno ficou bastante condicionada pela falta de humidade no solo.

Foram, aliás, as condições atmosféricas que afectaram as produções de maçã de Trás-os-Montes, bem como a produção de kiwis – menos 15% do ano passado – com a geada do final do ano passado a resultar numa deficiente polinização. E se a produção de amêndoa deverá descrescer 20%, as culpas são atribuídas à elevada precipitação, baixas temperaturas e geadas em Abril e Maio.

As previsões de produção de azeitona, seja de mesa ou de azeite, apontam para um acréscimo de 5% face ao ano anterior. No entanto, o vento forte ocorrido no final do mês provocou a queda de frutos, o que poderá vir a afectar a produção.

As produções de arroz e milho de sequeiro não deverão registar alterações face a 2007, enquanto que para o milho de regadio se prevê um acréscimo de 5%.

Se a produção de tomate para a indústria deverá ter menos 5% do que no ano anterior, espera-se mesmo assim que seja 9% acima da média dos últimos cinco anos. Por outro lado, espera-se um aumento da produção de girassol na ordem dos 50%, em resultado do aumento das superfícies por contratualização com empresas de biodiesel.

O tempo seco permitiu a realização das vindimas em boas condições, esperando-se uma produção vinícola de qualidade. As actuais previsões continuam a apontar para uma quebra de produção de 10%, o que irá permitir que as existências em stock sejam praticamente nulas.

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