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Menos milho, mais tomate

Brasileiros investem em alimentos fortificados

As previsões agrícolas do INE em 31 de julho apontavam para uma campanha cerealífera com produções abaixo do esperado. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, a elevada precipitação e humidade verificadas no final do ciclo dos cereais, prejudicaram quer o volume da produção, quer a qualidade do grão.

As previsões indicam ainda que a área de milho de regadio deverá decrescer 10% face a 2013 e que a cultura do arroz apresenta, apesar da recuperação observada em julho, algum atraso. O desenvolvimento da batata de regadio, por sua vez, decorreu com normalidade, prevendo-se um acréscimo de produtividade na ordem dos 10%, relativamente à última colheita.

A colheita de tomate para indústria iniciou-se na terceira semana de julho e tem decorrido lentamente e embora os valores de brix ainda sejam baixos, as perspetivas para a atual campanha do tomate para indústria preveem uma produtividade próxima das 85 toneladas por hectare, um aumento de 10% face à campanha anterior.

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Por outro lado, as perspetivas para a fruticultura são animadoras, prevendo-se bons rendimentos unitários nos pomares de pomóideas e prunóideas. Em contrapartida, na viticultura preveem-se decréscimos de produtividade para a maioria das regiões vitivinícolas, devendo globalmente a redução rondar os 6%.