Capoulas Santos, ministro da Agricultura, referiu esta semana que a vitivinicultura é “um setor cuja dinâmica nos deve orgulhar” e um dos com maior vocação exportadora. Estas declarações foram proferidas durante a apresentação do Plano Estratégico de Apoio à Fileira dos Vinhos das Denominações de Origem do Centro.
O Plano Estratégico de Apoio à Fileira dos Vinhos das Denominações de Origem do Centro será financiado pelo Programa Operacional do Centro 2020 e tem como objetivo “apoiar a cadeia de valor dos vinhos, desde os recursos naturais até à promoção junto do consumidor final”. No global, o programa representa 3,5 milhões de euros de investimento, 3 milhões dos quais provenientes do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).
“Congregar os esforços das cinco CVR da região Centro, intensificando as colaborações e reforçando o trabalho em rede, quer ao nível da inovação quer do desenvolvimento tecnológico na produção dos vinhos, deverá ser um dos principais resultados da concretização deste programa, que pretende reforçar o peso na economia regional da fileira do vinho e afirmar a nível nacional e internacional a Região Centro como uma região vitícola”, explicam os responsáveis pelo projeto.
De acordo com dados apresentados durante a apresentação, Portugal possui cerca de 240 mil hectares de vinha plantada, produzindo 7 milhões de hectolitros de vinho dois 4 milhões são consumidos internamente.