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Novos focos de nemátodo do pinheiro

Foram detectados novos focos de nemátodo em pinheiros bravos na freguesia de Sarzedo, em Arganil, e na freguesia da Lousã.

Foram detectados novos focos de nemátodo em pinheiros bravos na freguesia de Sarzedo, em Arganil, e na freguesia da Lousã. O Ministério da Agricultura veio já garantir que vão ser demarcadas as duas novas áreas de pinhal, que totalizam 6500 hectares, onde serão aplicadas medidas especiais correspondentes à Zona Afectada (onde foi detectada a presença do nemátodo) e à Zona de Restrição onde serão inseridas áreas de alguns concelhos vizinhos.
De acordo com o Ministério, foi lançada uma portaria que estipula que “quando sejam detectados exemplares infectados pelo nemátodo, mesmo fora da Zona Afectada, os respectivos proprietários, usufrutuários e rendeiros sejam notificados para proceder ao seu abate e remoção” pelos seus próprios meios. Esta obrigação deverá ser cumprida no prazo de 10 dias após a notificação. Caso não o seja, o Estado substituirá os proprietários no abate.
A UNAC – União da Floresta Mediterrânica veio já responder a estas declarações e criticar a posição do Ministério. ” Se o MADRP definisse e implementasse, de forma séria e consistente, estratégias adequadas a estes problemas não teríamos de ‘nos habituar a este tipo de pragas que vieram para ficar’. Além disso, a ocorrência de NMP [Nemátodo da Madeira do Pinheiro] não se deve a alterações climáticas, mas sim ao deficiente controlo dos portos, por onde provavelmente entrou no nosso País”, acusa. A UNAC entregou, há quatro meses, à DGRF um documento em que sugeria algumas medidas para o controlo e erradicação do NMP, mas, afirma, ainda não obteve resposta.

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