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Olivicultores podem ganhar dinheiro com venda de créditos de carbono

Olivicultores podem ganhar dinheiro com venda de créditos de carbono

Os olivicultores portugueses poderão ter uma nova fonte de rendimento no negócio da venda de créditos de carbono a empresas ou países poluidores, ideia anunciada num seminário sobre o azeite, em Mirandela.

O olival é uma fonte natural de renovação do oxigénio que as organizações do setor querem que venha a ser certificado como um elemento de sequestro de carbono, as conhecidas emissões de CO2. A decisão depende de Bruxelas e das negociações em curso para a nova Política Agrícola Comum, avança o jornal Oje.

Se a União Europeia aceitar o olival como elemento de sequestro de carbono, os olivicultores vão poder vender o saldo positivo de ar puro aos mais poluidores, tal como já acontece entre países aderentes ao protocolo de Quioto.
O negócio pode valer um rendimento anual médio de 500 euros por olivicultor, segundo contas de António Branco, presidente da Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro (AOTAD), a promotora daquele seminário em Mirandela

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Segundo o dirigente, se Bruxelas não incluir o olival português no sequestro de carbono, não só se perde a oportunidade de negócio das quotas, como os olivicultores sofrem um corte de 30% nas ajudas diretas da Europa, que corresponde à compensação pelo estatuto.