A Associação dos Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro (AOTOD) pediu ao Ministério da Agricultura medidas de excepção para os olivicultores replantarem centenas de hectares de olival queimados pelas geadas de Inverno.
De acordo com a AOTOD são quase 1300 hectares de olival perdidos por causa das geadas, o que corresponde a cerca de 2% do total transmontano. “O problema é que não se trata apenas de perda de produção, mas do capital produtivo. Algumas árvores morreram, outras vão ter de ser podadas de tal forma que só daqui a quatro ou cinco anos voltarão a dar fruto”, alerta o presidente da direcção da associação, António Branco.
A AOTAD pede ao Ministério da Agricultura que permita aos produtores aceder novamente aos financiamentos para replantação e a uma quota-parte dos cinco mil hectares de olival novo que vai ser plantado em Portugal nos próximos anos. A associação reclama ainda que seja facilitado o acesso à linha de financiamento para reposição do capital produtivo, que apoia a replantação das árvores perdidas.
Os olivicultores transmontanos constituem 30% da produção nacional, com 16 milhões de toneladas de azeite e cerca de 100 milhões de quilos de azeitona.
