A Associação de Orizicultores de Portugal (AOP) elegeu uma nova direção para o triénio 2024-2026. Carlos Amaral da Aporiza foi reconduzido a presidente da direção.
Esta direção de continuidade expandiu os seus membros de forma a garantir uma representatividade mais abrangente em todo o país. Estão representados o Sado, o Mondego e o Tejo. “A decisão de alargar a direção reflete o compromisso da associação em ouvir as diversas perspetivas dos orizicultores de diferentes regiões, garantindo uma abordagem transversal para os desafios enfrentados pelo setor”, explica a AOP, em comunicado.
Entre os desígnios prioritários desta direção, destaca-se a abordagem à temática da água, um desafio que tem afetado a produção de arroz um pouco por todo o país, com especial incidência na região de Alvalade, no Alentejo, e Lagoa, no Algarve.

“A direção da AOP está empenhada em encontrar soluções inovadoras que permitam aos orizicultores enfrentar a questão da água de maneira sustentável, mantendo ao mesmo tempo a competitividade do setor. Isso inclui a exploração de tecnologias avançadas, práticas agrícolas sustentáveis e a colaboração estreita com as partes interessadas, incluindo entidades governamentais, académicas e a sociedade civil”, salienta o presidente da direção, Carlos Amaral.
A nova direção pretende ainda assumir um firme compromisso com a inovação e a colaboração. Na ordem de trabalhos está o estabelecimento de parcerias estratégicas para promover a investigação e o desenvolvimento de técnicas agrícolas sustentáveis, bem como a implementação de políticas que incentivem práticas responsáveis no setor.
A AOP representa 21 200 hectares de arroz, perfazendo assim 82% da área cultivada com este cereal.