Os deputados do Parlamento Europeu propuseram que a Comissão Europeia promova de forma voluntária e não discriminatória a formação de organizações de produtores para fomentar produções mais competitivas e orientadas para o mercado.
Pela voz da eurodeputada britânica que fez a apresentação, foram ainda propostas a abertura de medidas de gestão de crise a todos os produtos hortícolas, o estabelecimento de códigos de conduta na cadeia produtiva para melhorar o funcionamento e monitorizar as práticas comerciais, a promoção do controlo integrado de pragas, fomentando a investigação e o desenvolvimento de alternativas químicas, a reavaliação das atuais restrições de utilização de alguns neonicotinóides, a criação da possibilidade de comercializar produtos em mercados locais ou regionais, que pela sua aparência acabariam por nunca chegar ao mercado e a promoção do conhecimento nas cadeias de distribuição (que não acreditam que os consumidores comprem frutas e legumes com pior aspeto exterior).
Foi ainda apresentada uma proposta para a promoção do consumo de frutas e legumes no mercado comunitário através de programas como “Frutas na Escola” e iniciativas como a “Cultiva as tuas próprias batatas”.