Na base está um trabalho financiado pelo Proder, no âmbito da medida ‘Desenvolvimento dos Recursos Genéticos Vegetais’ que está a permitir à Fertiprado, em colaboração com o INRB-Elvas (ex-Estação Nacional de Melhoramento de Plantas) fazer a experimentação, avaliação, caracterização e seleção de muitos materiais do Banco Português de Germoplasma.
“É um trabalho que nos permite avaliar um conjunto de variedades que não eram ensaiadas há muitos anos, muitas delas da coleção da Estação [INRB-Elvas]. Estamos a selecionar as melhores para as inscrever no catálogo de variedades e colocar no mercado”, avançou à VIDA RURAL João Paulo Crespo, administrador da Fertiprado.
Os ensaios começaram no outono de 2010, mas este é um projeto que se prolongará por quatro anos e meio e que vai permitir à fileira da produção de sementes forrageiras recuperar a riqueza e a diversidade de muitas espécies vegetais, que podem ser utilizadas posteriormente em misturas para as chamadas pastagens ‘naturais’.
“A diversidade de solos e clima do nosso país fez com que se desenvolvessem ao longo dos anos vários ecotipos de grande variabilidade que podem ser adaptados a diversos cenários. Vejo, por isso, muito potencial de exportação das nossas sementes”, adiantou João Paulo Crespo.
