O resultado líquido no semestre cresceu 8,3%, para os 105,7 milhões de euros, enquanto o cash-flow caiu 11,6%, para os 151, 6 milhões de euros. A companhia é uma das maiores exportadoras nacionais, representando 3% das exportações de bens do país. Do total das vendas, que atingiram um novo recorde no 2º trimestre do ano, 618 milhões de euros resultam de exportação.
A empresa realça que estes resultados foram obtidos “num contexto económico adverso, marcado por uma quebra estimada de 3,5% no consumo aparente de papel fino para impressão escrita não revestido, tanto na Europa, como nos EUA”. Adianta que “os bons resultados atingidos são fruto de um modelo de negócio bem-sucedido e resiliente, traduzido numa elevada perceção de qualidade da sua proposta de valor e da forte penetração e notoriedade das marcas próprias, que representam 60% do volume total de vendas de papel”.
O aumento de vendas foi potenciado pela nova fábrica e ainda pelo crescimento da área de energia, que foi superior em 4% em termos homólogos.
A empresa apresentou um rácio de dívida líquida sobre EBITDA de 1,3, enquanto a dívida líquida remunerada caiu 59,8 milhões de euros entre semestres, situando-se nos 488,4 milhões de euros.