“Tudo depende de fevereiro. Mas tem de ser um fevereiro muito chuvoso para inverter a situação. Se o comportamento de fevereiro for semelhante ao de janeiro chegaremos à seca extrema”, sublinhou o especialista, de acordo com o jornal i.
“Perdida a precipitação de inverno a precipitação da primavera nunca é suficiente para inverter a situação”.
Segundo Manuel Costa Alves, no fim de janeiro “provavelmente uma parte muito significativa do território ficará com seca moderada”, existindo também “uma percentagem significa de seca severa, antes da extrema, que é o último grau, havendo também uma parte com seca fraca”.
“O apuramento dos dados no final de dezembro já dá 83% [do território] em seca fraca, 6% em seca moderada, 8% normal e 3% húmido”, afirmou.
O meteorologista afirma que a situação de seca é um “risco inerente ao clima” de Portugal continental, lembrando que a última grande seca foi a de 2004/2005.