A empresa de consultoria Espaço Visual criou a Fruystach, a primeira organização de produtores de pistácio portuguesa que nasce com a missão de comercializar, distribuir e dar assistência técnica aos associados produtores de pistácio. De acordo com a empresa, a decisão de criar esta organização é fruto do crescimento que a cultura tem tido no país.
Nesse sentido, e com o objetivo de “criar emprego e riqueza nas zonas mais desfavorecidas do interior de Portugal, combatendo, assim, a desertificação”, a empresa de consultoria vai promover sessões de esclarecimento sobre a cultura em Elvas e na Guarda. Em Elvas, a sessão está agendada para dia 23 de junho, na Sala Polivalente da Biblioteca Municipal; na Guarda será no dia 5 de julho, no Auditório da Câmara Municipal.
“O clima das regiões mais interiores de Portugal é particularmente atrativo para o desenvolvimento da cultura do pistácio, dado que este fruto se dá bem em zonas muito frias no Inverno e muito quentes no Verão. Trata-se de um investimento que pretende travar a desertificação do interior do país, dinamizar a economia local e regional, criar riqueza e emprego”, defende José Martino, CEO da Espaço Visual.
O CEO da Espaço Visual pretende arrancar já com as primeiras plantações de pistácio e atingir uma meta de 3000 hectares dentro de dois anos. “Este é um negócio altamente rentável, que implica um baixo investimento e baixos custos de produção”, diz o consultor.
Para além disso, José Martino garante que o escoamento da produção está assegurado para a União Europeia, onde “a procura supera em muito a oferta”. Na perspectiva do CEO da Espaço Visual, “para suprir as necessidades dos mercados da União Europeia será necessário plantar mais 120 mil hectares.”
Quando em plena produção, o pistácio pode gerar um rendimento superior a 10 mil euros por hectare.