“Sabemos que é difícil conseguir que isso vá para a frente, porque é preciso uma maioria qualificada para reverter uma decisão que foi tomada no passado”, frisou, salientando que a defesa das quotas pode valer mais tarde a Portugal ganhos “na estratégia de uma adaptação suave”, caso se confirme o fim deste regime, avança a edição online do Expresso.
A ministra afirmou que, no caso de não ser possível reverter a situação, é importante ter um capital que permita sustentar a necessidade de Portugal ter apoios específicos para ajudar a uma transição que “tem de se fazer muito com a diversificação dos produtos e dos derivados do leite”.
O secretário regional da Agricultura, Noé Rodrigues, também defendeu que se continue a lutar contra o fim das quotas do leite, considerando que quem investiu “merece ser compensado”.
“Sendo difícil, queremos lutar até à última pela manutenção do regime de quotas, porque ele traz estabilidade ao setor, não só na região como em toda a Europa”.