Em comunicado o INE mostra que, apesar da chuva dos últimos dois meses, estão previstas quebras consideráveis nos rendimentos destas culturas (-30% no triticale, -25% no centeio, -20% no trigo mole, trigo duro e aveia e -15% na cevada).
Quanto à cultura do milho, tem sido impulsionada nos últimos anos pelas novas áreas de regadio do Alqueva e pela tendência de aumento da cotação, apesar de alguma volatilidade sempre presente nos mercados. No entanto, na atual campanha, os dados do INE não apontam para um aumento da superfície de milho face a 2011, em virtude “das menores disponibilidades de água verificadas nos regadios privados do Alentejo”.
A superfície de arroz também deverá ficar próxima dos valores registados na campanha transata (31 mil hectares).
A superfície de tomate para indústria deverá registar uma quebra de 10% face a 2011. Para este resultado poderá ter contribuído a integração do pagamento transitório à transformação do tomate no regime de pagamento único e as dificuldades sentidas na campanha anterior, quer a nível agronómico quer económico.
Face a 2011, o Instituto prevê uma diminuição de 5% da área plantada com batata de regadio.