Segundo o Jornal de Negócios, os preços altos dos alimentos vieram para ficar, de acordo com o relatório da OCDE e FAO, que afirmam que os preços “vão manter-se num patamar elevado durante a próxima década”. Esta previsão é baseada na expectativa de um aumento da procura e do encarecimento do petróleo.
O estudo daquelas duas organizações prevê que o preço da generalidade das matérias-primas agrícolas aumente entre 2012 e 2021, situando-se entre 10% a 30% acima da década anterior.
O relatório conclui que a produção agrícola terá de aumentar 60% nos próximos 40 anos para corresponder ao aumento da procura por alimentação. O que obriga a um aumento significativo da produtividade, sobretudo nos países em desenvolvimento.