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Preços pagos à produção são ‘injustos e desiguais’

Preços pagos à produção são ‘injustos e desiguais’

Os preços pagos à produção são “injustos e desiguais” e este facto pode comprometer o desenvolvimento da fruticultura nacional. A afirmação é de Jorge Soares, produtor e presidente da Associação Portuguesa de Produtores de Maçã de Alcobaça, que refere mesmo que as cotações nacionais são as mais baixas na média europeia.

Este responsável abriu o debate sobre a adaptação da produção nacional aos novos desafios do mercado no âmbito do I Congresso Internacional de Frutas, Legumes e Flores, promovido pela Portugal Fresh.

Jorge Soares alertou que “só com um preço justo conseguiremos desenvolver a economia com criação de valor” e revelou que a sensibilização do consumidor, regulação do mercado, valorização justa e criação de valor são os quatros grandes desafios a superar no futuro próximo.

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Armando Torres Paulo, presidente da Associação Nacional dos Produtores de Pera Rocha também reiterou a necessidade de praticar “um preço justo” e referiu que as organizações de produtores são uma peça fundamental para defender os fruticultores. Torres Paulo insistiu ainda na ideia de que o Estado só deve entregar apoios “apenas a quem tenha capacidade de os multiplicar”, defendendo assim a concentração de produção e ganhos de escala.

Veja a reportagem completa na edição de junho da VIDA RURAL.