O estudo realizado na Universidade de Wageningen e Utrecht apurou ainda que as emissões de gases poluentes podem ser reduzidas até 65% quando utilizado aquele vegetal como biocombustível. A maior sustentabilidade é uma garantia assegurada por qualquer das culturas estudadas: trigo, milho, erva miscanthus, cana-de-açúcar ou beterraba sacarina, apesar desta última ter sido a que produziu melhores resultados no que toca aos bioplásticos.
Por outro lado a produção de biopolietileno, quando comparada com a de polietileno petroquímico, teve as maiores reduções nas emissões quando foi utilizado trigo, milho e erva miscanthus. No entanto, a opção pela beterraba revelou ser, novamente, a mais sustentável quando comparados os vetores do rendimento económico face ao impacto ambiental: para gerar uma tonelada de biopolietileno são precisos 0,31 hectares de beterraba sacarina porém, quando utilizado, por exemplo, o trigo, a área cultivável necessária cresce para 0,68 hectares. Em países como a Holanda, onde o espaço de cultivo é limitado, este fator toma especial relevância.