A produção de pera rocha deverá registar uma quebra entre os 15 e os 25% na campanha deste ano, atingindo um total de 190 mil toneladas. As previsões são da Associação Nacional dos Produtores de Pera Rocha (ANP) que atribui esta quebra às elevadas temperaturas no início de agosto.
“Tínhamos uma previsão de quebra de 9% em relação à colheita anterior, mas com o escaldão dos dias 3 e 4 de agosto prevê-se [agora] uma quebra de 15 a 25%”, disse à Lusa o presidente da ANP, Domingos dos Santos.
“O calor queimou a fruta que estava mais exposta ao sol e essa ficou logo incapaz de ser comercializada (…) O choque de calor criou um choque térmico tão elevado que veio atrasar o crescimento da fruta”, explica ainda.
Na última campanha, a produção de pera rocha atingiu as 210 mil toneladas e uma faturação de 80 milhões de euros, tendo sido exportadas 92 mil toneladas. Brasil, Reino Unido, Marrocos, França e Alemanha foram os principais mercados de destino deste frutícola.