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Produção nacional de mirtilo cresce 10%

A cultura do mirtilo viu a sua produção crescer cerca de 10% nos últimos anos. Apesar de as vendas ainda serem pouco expressivas no mercado interno, é no potencial exportador deste pequeno fruto que reside o seu interesse, com as exportações a representar 88% do negócio.

A cultura do mirtilo viu a sua produção crescer cerca de 10% nos últimos anos. Apesar de as vendas ainda serem pouco expressivas no mercado interno, é no potencial exportador deste pequeno fruto que reside o seu interesse, com as exportações a representar 88%do negócio.

É na região do Sever do Vouga, uma zona com terrenos férteis e microclima adequado a esta cultura, que se situam as principais explorações de mirtilo no nosso país. A primeira exploração iniciou a produção há mais de 15 anos e este fruto já tem um peso considerável no sector agrícola do distrito de Aveiro.

A colheita concentra-se nos meses de Maio a Julho, com cuidados redobrados, dado que o mirtilo tem de ser colhido seco e não quente, baga a baga, exigindo muita atenção. 

“É um fruto que requer muitos cuidados. Desde que é colhido começa a perder qualidades, tem de ir para o frio e não tem muito tempo de vida, duas semanas no máximo”, explica Custódio Borges, presidente da Mirtilusa, uma das maiores empresas produtoras nacionais, que está há 15 anos instalada em Sever do Vouga.

Actualmente, a exportação de mirtilos representa uma facturação de 300 mil euros por ano, um valor que a Mirtilusa espera duplicar nos próximos três anos, dado que a produção tem vindo a subir a uma média de 10 % ao ano. Para tal vai alargar os postos de venda no país, comprando uma câmara de ultracongelação para o transporte.

Nos últimos anos, três por cento da produção foi vendida no mercado interno, mas o consumo nacional está a crescer e em 2008 esta percentagem subiu para 12%.

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