A sensibilização daqueles produtores tem como objetivo “alertar para as consequências que esta situação poderá ter na economia regional se não houver um controlo da doença que, só em Alcobaça já afetou entre 300 a 350 hectares de pomar”, afirmou Maria do Carmo Martins, secretária geral do Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional (COTHN), avança o jornal Sol.
Os deputados do Partido Socialista na Comissão Parlamentar de Agricultura irão visitar explorações já afetadas pela doença e reunir-se com responsáveis pelo setor que pretendem “alertar para os comportamentos a adotar” perante a bactéria que “obriga ao arranque da árvore e impossibilita nova plantação durante dois anos”, explica a mesma responsável.
A região de Alcobaça é, para já, a mais afetada, mas a responsável pelo COTHN teme que “sendo uma região de pomares em contínuo, há o risco de pôr em causa toda a fileira da pera rocha” o que, “teria um impacto económico muito elevado” para o país que é o quinto maior produtor deste fruto na Europa.
A pera rocha, o fruto mais afetado pelo fogo bacteriano, ocupa 11 hectares de pomar na zona entre Alcobaça e Torres Vedras.