Os Coutos de Moura representam uma área geográfica de 4671 hectares, nas freguesias de Santo Agostinho e São João Baptista, em volta do perímetro urbano da cidade de Moura, onde existe atualmente uma zona de olivais com baixa produtividade e um elevado grau de abandono.
Neste sentido, a EDIA, em colaboração com a Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos e o apoio da Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR), desenvolveu, desde 2008, um processo de emparcelamento rural integrado dos Coutos de Moura que envolveu 2020 prédios rústicos e cerca de 760 proprietários. Desta intervenção resultou uma redução de 34% do número de prédios por proprietário e um aumento da área média por prédio de 50%, bem como a correção da configuração geométrica dos prédios rústicos.
“A garantia de uma estrutura fundiária mais competitiva, com uma rede de caminhos e drenagens adaptada e corroborada com a vontade de reconverter a atividade abandonada de olivicultura de sequeiro num produto com garantias de viabilidade económica e sustentabilidade do próprio concelho de Moura, permite à EDIA avançar com um projeto de rega conjunto e ambientalmente sustentável, integrado no sistema global de rega de Alqueva”, refere a EDIA em comunicado.