Este projeto, que foi apresentado em maio de 2009, tem como chefe de fila o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP). Durante este período foi reunida toda a informação já disponível sobre as regiões demarcadas do Douro, em Portugal, e Arribes do Duero, em Espanha, que representam, no seu conjunto, cerca de 340 mil hectares.
Foi ainda efetuada a zonagem e o ordenamento da cultura da vinha nestes territórios, identificando solos, castas e microclimas, com melhores aptidões para a produção de vinho de qualidade.
No conjunto das regiões vitícolas históricas de montanha e de encosta europeias, o Alto Douto Vinhateiro (ADV) destaca-se por constituir a mancha mais significativa de vinha em encosta íngreme, com 36 mil hectares de vinha nestas condições.
Atualmente o Plano Intermunicipal de Ordenamento do Território do ADV, elaborado após a classificação do Douro como Património Mundial, já define algumas regras agronómicas.
No perímetro do ADV é proibida a plantação de vinha em encostas com declive superior a 50%, a destruição e obstrução das linhas de drenagem natural e a destruição de muros de pedra ou mortórios.