O orçamento para a Política Agrícola Comum dos próximos sete anos foi aprovado na passada semana e permite aos países membros terem alguma liberdade na aplicação dos normativos comunitários. Será o executivo a decidir como é que as ajudas comunitárias serão entregues aos produtores portugueses, podendo assim criar “ atritos entre setores e regiões”, diz João Machado.
Na semana passada, a CAP reuniu com o conselho consultivo de Trás-os-Montes e continuará a reunir-se com os seus associados até ao final do mês de março, para discutir esta matéria.”Dividir dinheiro nunca é fácil e trata-se de pegar num bolo de dinheiro comunitário e dividi-lo pelos agricultores de uma forma diferente do que tem sido feito até hoje”, referiu o presidente daquela entidade.
O objetivo da Confederação dos Agricultores de Portugal é chegar a uma proposta global equilibrada que não ponha “em risco nenhuma atividade ou agricultor”.