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auto-suficiência alimentar

Quase, quase autossuficientes

Quase

Não fossem os cereais, pouco dependeríamos do exterior para comer. O grau de autossuficiência alimentar português é de 81% no conjunto dos produtos agrícolas e agroindustriais, pescas incluídas. Os números são do INE, que acaba de publicar as últimas estatísticas sobre o abastecimento alimentar em Portugal.

Nos produtos agrícolas a percentagem de autossuficiência é de 83% (vinho e azeite incluídos), um valor que reflete a forte dependência em cereais e oleaginosas. Com capacidade para abastecer o mercado interno estão o azeite, ovos, hortícolas, frutos frescos, leite e vinho, este último excedentário. Com 82%, os produtos da pesca também apresentam boa performance, e a indústria alimentar está um pouco abaixo, nos 79%. Ainda assim, asseguramos a procura de hortofrutícolas transformados e somos até excedentários em conservas de peixe. O problema está na dependência de produtos agroindustriais da pesca, como congelados, secos e salgados (com um grau de autossuficiência de apenas 47%).

Nas bebidas, onde não se inclui o vinho, o valor chega aos 96%, com destaque para a cerveja e água mineral natural. Apenas importamos alguns refrigerantes e bebidas alcoólicas.

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Veja o desenvolvimento desta notícia na edição de maio da VIDA RURAL.