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Rioja reinicia produção de vinhos doces

Rioja reinicia produção de vinhos doces

Os produtores espanhóis Dinastía Vivanco na Rioja Alta e a Bodegas Loli Casado na Rioja Alavesa, reavivaram a tradição da região de produção de vinhos de colheita tardia.

Aqueles dois produtores estão entre os primeiros a disponibilizar no mercado os vinhos doces, localmente conhecidos como “supurados”.

Estes vinhos eram historicamente produzidos com uvas secas durante o inverno e transformados em vinhos de sobremesa para ocasiões especiais.

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“Em outubro deixamos uma porção de vinhas de 80 anos em La Llana, expostas ao vento, ao sol do outono e ao frio do inverno, um clima que naturalmente transformou as uvas”, explica o enólogo Loli Casado, segundo a Decanter. O vinho doce produzido será lançado com um valor de 12 euros, enquanto que o rosé da Dinastía Vivanco, já disponível em Espanha, vai entrar nos mercados internacionais por 21 euros.

Entretanto, o Conselho Regulador da Rioja está a modificar o processo de normas relativas aos vinhos doces. Atualmente os produtores podem fazer vinhos semi-doces e doces brancos ou rosés, mas não tintos.