“Temos a tecnologia e a qualidade dos produtos, que temos de valorizar. O que é, ainda, um pouco incipiente é a estrutura da comercialização, da inovação e das parcerias que se fazem entre as universidades, entre os agricultores e entre as estruturas profissionais. Aí temos ainda um papel mais ativo para desempenhar”, justificou o novo membro do governo.
Vieira e Brito acrescentou ainda que no próximo quadro comunitário haverão apoios específicos para a reorganização das associações de produtores no sentido de “uma maior eficiência e maior escala no circuito comercial”.
Entre as fileiras agrícolas mais dinâmicas, o secretário de Estado apontou a do tomate e a do azeite (cujas exportações somam 55 milhões de euros e têm crescido muito nos últimos anos), para além do setor do vinho, das hortícolas (nomeadamente das hortícolas frescas para os países europeus) e das frutas.
Quanto à região norte, o governante apontou a “diversidade” como grande trunfo, quer ao nível das culturas quer dos “recursos genéticos, da forma de estar e da forma como a produção atua com o ambiente, por exemplo na área do turismo”.