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Syngenta promove Encontro de Fruticultura

Fruta Feia quer aproveitar desperdícios dos supermercados

A Syngenta organizou um Encontro de Fruticultura, no início de abril, onde um dos temas centrais do debate foi o bichado da fruta (Cydiapomonella) e a nova solução Syngenta (VoliamTargo) para controlar esta e outras pragas chave das pomóideas.

Segundo a Syngenta, o novo inseticida “controla três das pragas que mais afectam as pereiras e macieiras, o bichado da fruta, a psila e o aranhiço vermelho.”

A empresa convidou Vanda Baptista, técnica da Direcção Regional de Agricultura do Centro a fazer uma apresentação sobre o bichado da fruta (Cydiapomonella), que explicou que nos últimos anos se tem verificado uma diminuição dos estragos causados por esta praga na região Centro, “devido ao correcto posicionamento dos produtos em função das suas características biológicas e modo de acção.”

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“Nos anos 2007 a 2009 verificámos uma elevada pressão da praga em toda a região Centro que, nalguns casos, se traduziu em prejuízos. Nesta altura, na Beira Interior, também se verificaram fenómenos de resistência, mas desde então, com o aparecimento de novas substâncias activas, aliada à consciencialização de todos os intervenientes, foi possível encontrar uma solução integrada e racional para o problema. Com recurso aos diferentes meios de proteção disponíveis – cultural, biológico, biotécnico e químico – é possível manter as populações a níveis que não causem prejuízos”, explicou a técnica.

No que respeita ao VoliamTargo, a Syngenta recomenda uma concentração de 50-75 ml/hl na protecção dos pomares de pomóideas. “Em macieiras, a primeira aplicação deve ser realizada ao pico da curva do voo do bichado, antes da eclosão das primeiras larvas, coincidindo com a presença de formas móveis deácaros na cultura.Em pereiras, a primeira aplicação deve ser realizada ao pico da curva do voo do bichado, antes da eclosão das primeiras larvas, coincidindo com a presença de ovos amarelos/primeirasninfas de psila na cultura.Em ambas as culturas recomenda-se um máximo de 2 tratamentos, com 7 a 10 dias deintervalo se as aplicações forem consecutivas”, refere a empresa em comunicado.