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Agricultura

Unilever lança primeiro projeto de agricultura regenerativa no Reino Unido

Unilever lança primeiro projeto de agricultura regenerativa no Reino Unido iStock

A Unilever anunciou o seu primeiro projeto de agricultura regenerativa no Reino Unido e avança estar a trabalhar com explorações agrícolas que cultivam ingredientes usados nos produtos da Colman, lê-se na notícia do site Sustainability/Beat.

O projeto será inicialmente implementado em cultivos de mostarda e hortelã perto de Norwich e Peterborough durante um período de quatro anos, com a primeira sementeira do projeto a ser realizada já no próximo mês.

 

As explorações vão testar novas práticas de agricultura regenerativa, incluindo fertilizantes de baixo carbono, estratégias inovadoras de nutrição das culturas, culturas de cobertura e a implementação de novos sistemas digitais de agendamento de regadio.

A empresa de bens de consumo trabalhou em conjunto com as explorações para recolher e estabelecer dados, criando uma estrutura para medir o impacto que estas práticas vão ter ao longo do tempo, recolhendo informação sobre a saúde do solo, o uso de fertilizantes, a biodiversidade, a eficiência no uso da água e as reduções de carbono, bem como o impacto na produtividade e no lucro da exploração agrícola.

 

O responsável de nutrição da Unilever no Reino Unido e Irlanda, Andre Burger, afirmou que ter um “solo saudável deve ser importante para todas as empresas de alimentação e, à medida que a crise climática continua a impactar o mundo natural, precisamos não apenas de protegê-lo, mas ajudar a regenerar os solos, assim como as terras agrícolas usadas para cultivar as plantações e os ingredientes de que desfrutamos todos os dias”.

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E continua: “Colman’s é um produto básico britânico e o nosso novo projeto de agricultura regenerativa ajudará a garantir o abastecimento sustentável do mesmo, assim como o futuro dos ingredientes e dos terrenos”.

 

A Unilever conta investir em práticas de agricultura regenerativa em cerca de 1,5 milhão de hectares de terra e florestas até 2030, de forma a ajudar a garantir a segurança alimentar e a resiliência das cadeias de abastecimento.