Em 2020 será obrigatória na União Europeia a inserção de 20% de etanol na gasolina, e nesse sentido a Universidade do Algarve apresentou os resultados da investigação do projeto “Alfaetílico – Bionergia de segunda geração”.
De acordo com o algarveprimeiro.com, Maria Emília Costa, coordenadora do projeto, e Sara Fernandes deram a conhecer a “investigação pioneira” financiada pelo QREN/PO Algarve 21 que desenvolve tecnologia de fermentação na produção de bioetanol de segunda geração a partir de resíduos de polpa de alfarroba, provenientes da indústria de transformação da região do Algarve, matéria-prima rica em açúcares.
No Laboratório de Engenharia e Biotecnologia Ambiental da Universidade do Algarve foram realizados ensaios em fermentadores agitados mecanicamente e na estação-piloto de fermentação disponíveis, onde se operacionalizou e monitorizou com êxito o processo de produção de bioetanol em diversos sistemas de produção, já na perspetiva de produção semi-industrial.
A polpa de alfarroba revelou ser uma matéria-prima excelente e de baixo custo para a produção de bioetanol com potencial tecnológico e económico para uma bio-refinaria. Foi possível desenvolver tecnologia para a obtenção de valores de produtividade e teores de bioetanol competitivos durante o processo de produção do álcool.