Decorreu no passado dia 14 de março, na Estação Vitivinícola Amândio Galhano, em Arcos de Valdevez, uma sessão de apresentação para discutir a potencialidade do uso de aeronaves não tripuladas, vulgarmente conhecidas como drones, na deteção da Flavescência Dourada da videira.
A Flavescência Dourada da videira, detetada pela primeira vez em Portugal em 2006 na região vitivinícola do Minho, pode levar a importantes perdas de produção, assim como à morte das cepas infetadas.
Atualmente, o processo de deteção da doença carateriza-se pelo peso logístico envolvido e pela necessidade da presença constante de técnicos no terreno.
“Esta nova abordagem através do uso de drones, que permite uma mais rápida e eficaz ação de identificação das zonas afetadas pela Flavescência dourada, foi apresentada no terreno por parte de militares da GNR, onde se aferiram as potencialidades e mais-valias da aplicação deste equipamento e tecnologia”, refere em comunicado o Município de Arcos de Valdevez, a Guarda Nacional Republicana, a Direção Geral da Alimentação e Veterinária e a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, organizadores do evento.