A apicultura tem vindo a ser afetada por doenças como a varroa (parasita das abelhas adultas e das larvas), as loques (principalmente a americana), a nosemose e a acarapisose, avança o Jornal de Notícias.
É devido a esta incidência de doenças e pragas, que têm afetado todo o país, que o investigador e professor Paulo Russo de Almeida justifica a criação deste laboratório.
O responsável acrescentou ainda que o projeto tem condições para poder disponibilizar metodologias mais avançadas que as utilizadas nas normais análises de rotina e deu como exemplo a possibilidade de identificar as espécies de nosema pela PCR (reação em cadeia da polimerase).
Na universidade será ainda construído um novo apiário, onde deverão ser instaladas 40 a 50 colónias para apoio às aulas práticas dos cursos de Engenharia Zootécnica e de Medicina Veterinária.
O objetivo é possibilitar um contacto mais próximo com as abelhas, permitindo a aprendizagem sobre a sua organização social e biológica que caracteriza esta espécie.