Este fenómeno deve-se aos custos de transporte mais baixos, à pressão das cadeias de distribuição, que querem comprar mais barato e às ofertas das empresas engarrafadoras da União Europeia, que também têm preços mais competitivos.
De acordo com um relatório do banco holandês Rabobank, intitulado “The Incredible Bulk: O aumento do comércio mundial a granel de vinhos”, este fenómeno tem aumentado principalmente na África do Sul, país que está empenhado em começar a vendar mais vinho engarrafado do que a granel porque teme que a imagem de qualidade dos seus vinhos ganha nos últimos anos se deteriore.
Em 2009, mais de 61% das exportações sul-africanas eram engarrafadas no país, mas esse valor caiu para os 40% em 2012, de acordo com a Wines of South Africa.
Na Austrália as exportações a granel superaram as de vinho engarrafado pela primeira vez em 2011. Alguns dos principais produtores australianos, como a Jacob’s Creek, engarrafam agora os seus vinhos no Reino Unido.