A empresa portuguesa reforçou a sua vertente exportadora, registando números “ que estão em linha com a trajetória ascendente preconizada no nosso plano de vendas, que no global cresceram 5,2 %, atingindo os 5,3 milhões de euros”, revela Manuel Castro Ribeiro, diretor-geral da Sociedade Quinta do Portal.
Ao mesmo tempo a empresa conseguiu reduzir o passivo em cerca de dois milhões de euros, passando a autonomia financeira para 55 %.
O mercado que melhor comportamento registou foi o norte-americano, onde os vinhos da Quinta do Portal dobraram a sua presença, muito por força classificações alcançadas pelos seus produtos junto da crítica.
A Quinta do Portal apostou também recentemente em África, sobretudo fora da área lusófona, e na Europa Ocidental, nos mercados menos tradicionais, que mostram grande apetência por produtos de produção portuguesa, como são os casos do vinho verde ou do vinho do Porto.
Do ponto de vista financeiro, o preço médio por garrafa cresceu aproximadamente 4%, apesar de não ter sido possível fazer subir os preços. “A estratégia passa por conseguirmos vender os produtos com maior valor acrescentado, perdendo quota de portos correntes e reforçando nos vintages e tawnys de idade. No que respeita aos DOC reduzir a componente de vinhos de segunda marca, reforçando a marca Portal”, explica o diretor-geral da empresa.