Em concreto, do total de investimento para este ano, 22,7% será para os EUA, 17,7% para Portugal – “porque 70% da nossa produção é para o mercado interno, também queremos notoriedade para o longo prazo”, refere Manuel Pinheiro, presidente da CVRVV – 15% para o Brasil e 13,3% para o Canadá.
Um milhão de euros serão pagos por fundos próprios da comissão e 2,4 milhões provenientes de diferentes programas de financiamento externo. “É o maior investimento de sempre e o maior de uma região de vinhos portugueses, não considerando o investimento da ViniPortugal”, disse Manuel Pinheiro, em conferência de imprensa no Porto, avança o Jornal de Negócios.
Os produtores da região dos vinhos verdes vão iniciar em fevereiro ações de formação, no Porto e em Arcos de Valdevez, para aprender inglês técnico, que os ajudará a “expressarem-se corretamente” junto dos importadores.
Este ano será testada uma primeira abordagem ao mercado sueco, onde a CVRVV reconhece potencial de crescimento.
Os vinhos verdes celebram “uma década de aumentos consecutivos na exportação e alargamento dos mercados”. Em 2002 apenas exportavam 15.5% da produção, já em 2010 essa percentagem subiu para 27,4% e no ano que agora terminou terá ultrapassado os 30%. “Até aos 50% podemos crescer”, perspetivou o responsável da CVRVV.