Casta autóctone nacional
Sinónimo: Pedrenã (P) na região de Entre-Douro e Minho.
Utilização actual desta casta em plantações é 2,5% do total plantado. 1º lugar no ranking das castas brancas.
Informação Viticert
Morfologia
Extremidade do ramo jovem: Aberta, com orla carmim fraca, forte densidade de pêlos prostrados.
Folha Jovem: Verde com placas acobreadas, página inferior com forte densidade de pêlos prostrados.
Pâmpanos: Com estrias avermelhadas na face dorsal dos nós e entre-nós, gomos verdes.
Gavinhas: Comprimento médio, distribuição regular descontínua, com fórmula 2.
Flor: Hermafrodita.
Folha Adulta: Grande, pentagonal, sub-trilobada; limbo verde-claro médio, irregular, medianamente empolado, com enrugamento, página inferior aveludada, com média densidade de pêlos prostrados e forte de pêlos erectos; dentes curtos e convexos; seio peciolar fechado, em V.
Cacho: Grande, cónico com várias asas, compacto, pedúnculo de comprimento médio.
Bago: Elíptico-curto, pequeno e verde-amarelado; película medianamente espessa, polpa mole.
Sarmento: Castanho-escuro.
Dr. Eiras Dias INIAP-EVN
Fenologia
Abrolhamento: Tardio, 9 dias após a ‘Fernão Pires’.
Floração: Época média, 5 dias após a ‘Fernão Pires’.
Pintor: Tardio, 16 dias após a ‘Fernão Pires’.
Maturação: Tardia, duas semanas após a ‘Fernão Pires’.
Dr. Eiras Dias INIAP-EVN

Fisiologia
Porte erecto. Vigor forte. Sensível à escoriose e à cigarrinha verde. Produção baixa, dando poucos cachos grandes por cepa, melhorando com poda longa.
Dr. Eiras Dias INIAP-EVN
Valor genético
Proximidade molecular com as castas Trajadura e Azal branco.
Variabilidade intravarietal do rendimento muito elevado
C.V.G = 32,3%
Prof. Antero Martins ISA
Casta classificada
Nas regiões de vinho regional do Minho, de Trás-os-Montes, nas quatro sub-regiões das “Beiras”, na “Estremadura”, no vinho regional “Ribatejano”, Terras do Sado”, vinho regional Alentejano e do Algarve. Nos DOC’s Vinho Verde, “Porto”, “Douro”, “Távora-Varosa”, “Bairrada”, “Beira Interior”, “Óbidos, Alenquer, Arruda, Torres Vedras e Bucelas”, do Ribatejo, Palmela e Setúbal, nas sub-regiões DOC’s Moura, Portalegre, Redondo, Reguengos e Vidigueira. Nos IRP “Lafões”, Encostas de Aire e Alcobaça e erradamente em todas IRPs das Ilhas de Açores.
Informação Anuário IVV
Descrição geral
Casta de abrolhamento e maturação tardios, na segunda quinzena de Setembro. É a casta de maior expansão entre as castas brancas, mas ainda apresenta pequena representatividade nos encepamentos das sub-regiões vitivinícolas nas quais está classificada. A casta é vigorosa, tem poucos cachos muito grandes e pode ser bastante produtivo no caso de ser podado a vara longa (Guyot). Casta que compensa a falta de acidez natural na maioria das castas brancas em cultivo.
Eng.º Gato CVRA
Descrição do vinho monovarietal
Os vinhos têm uma cor citrina aberta e aromaticamente possuem duas fases distintas. Quando jovens apresentam notas de algum fruta citrina por vezes algum mineral, sendo medianamente intensos. Com o decorrer dos anos desenvolvem aromas de mel e querosene. Na boca são acídulos e mostram notas de fruta com excelente complexidade.
Eng.º Paulo Laureano
Qualidade do material vegetativo
Material policlonal com garantia Porvitis.
Material certificado: cl. 36, 37, 38, 39 e 40 EAN.
Material certificado Arinto: clone 34, 35, 107 JBP (Plansel).