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Castas de Portugal

Castas de Portugal: Baga

Baga Casta Cacho de Uvas

Casta autóctone portuguesa

Denominação regional popular: Tinta da Bairrada, Poeirinho, Baga de Louro

A actual utilização para plantações desta casta é de 0,68%.

Informação Viticert

Morfologia

Extremidade do ramo jovem: Aberta, com forte densidade de pêlos prostrados e orla carmim fraca.

Folha Jovem: Verde com placas bronzeadas, página inferior com forte densidade de pêlos prostrados.

Flor: Hermafrodita.

Pâmpanos: Estriados de vermelho, média intensidade antociânica dos gomos.

Folha Adulta: Tamanho médio, pentagonal, com cinco lóbulos. Limbo verde médio a escuro, ligeiramento revoluto, bolhosidade fraca, página inferior com forte densidade de pêlos prostrados. Dentes curtos e convexos. Seio peciolar pouco aberto, com a base em V, seios laterais fechados em U.

Baga - Casta - Rama

Cacho: Médio, cónico, compacto. Pedúnculo de comprimento médio.

Bago: Arredondado, médio e negro-azul; película de espessura média, polpa mole.

Sarmento: Castanho-escuro.

Dr. Eiras Dias INIAP-EVN

Fenologia

Abrolhamento: Época média, 10 dias após a ‘Castelão’.

Floração: Época média, 6 dias após a ‘Castelão’.

Pintor: Época média, 2 dias após a ‘Castelão’.

Maturação: Tardia, duas semanas após ‘Castelão’.

Dr. Eiras Dias INIAP-EVN

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Fisiologia

Porte prostrado. Elevada produtividade. Vigor médio. Pouco sensível ao oídio e à podridão.

Dr. Eiras Dias INIAP-EVN

Valor genético

Variabilidade intravarietal do rendimento baixo

(C.V.G = 16,5)

Prof. Antero Martins ISA

Casta classificada

Vinho Regional do Minho, das Beiras em todas sub-regiões, da Estremadura, no Vinho Regional “Ribatejano”, “Alentejano” e ainda no Vinho Regional do Algarve. Nos DOC do “Douro”, “Bairrada”, “Beira interior”, “Alenquer” e nos DOC Ribatejo: nas Sub-Regiões Almeirim, Cartaxo e Chamusca e Tomar. Nos IPR da Encosta de Aire e de Alcobaça.

Baga - Casta - Folha

Informação Anuário IVV

Descrição geral

Casta polémica, é adorada por uns viticultores e odiada por outros. Na Bairrada domina por completo os encepamentos tintos e no Dão também continua a ser muito cultivada. Boa produtora de uvas, de maturação tardia e por isso com alguma dificuldade de maturação. Quando as uvas amadurecem bem (13° álcool prov.), a casta revela toda a sua nobreza e mostra porque razão é uma das melhores castas portuguesas. Se colhida bem madura dá origem a vinhos concentrados de cor, com aromas a frutos, bem estruturados, taninosos e com grande potencial de envelhecimento na garrafa.

Publicação Repsol/Prof. Loureiro

Descrição do vinho monovarietal

O aroma desta casta é muito característico, lembrando frutos e bagas silvestres quando jovem, evoluindo para composições aromáticas mais complexas, com notas de fumo, café, erva seca, ameixas secas e tabaco. Ao longo do envelhecimento os vinhos ganham aromas mais complexos e profundos, com 10 anos ou mais de estágio surgem aromas de madeira mesmo em vinhos que aí nunca estiveram.

Publicação Repsol/Prof. Loureiro

Qualidade do material vegetativo

Material policlonal com garantia Porvitis.

Alguns vinhos no mercado

Luís Pato; Caves Aliança; Caves Primavera; Adega Cooperativa de Cantanhede; Adega Cooperativa da Mealhada; entre outros.