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Plantas aromáticas e medicinais: espontâneas ou cultivadas?

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As plantas aromáticas e medicinais são parte integrante do nosso dia a dia, sendo utilizadas em culinária, como condimento, e também em infusões e licores, em aromoterapia, em fitoterapia, em perfumaria e em cosmética. Sendo Portugal muito rico neste tipo de espécies, é importante salvaguardar esse património.

A Península Ibérica é um dos maiores centros de diversidade de plantas aromáticas e medicinais (PAM) do Mundo, devido à influência continental, mediterrânica e atlântica. Das 3800 espécies identificadas na flora do Continente, Açores e Madeira, cerca de 500 são aromáticas e medicinais.

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Com o passar dos tempos, tem vindo a verificar-se um interesse por dietas mais saudáveis, com alimentos naturais e ligação às antigas tradições alimentares. As plantas aromáticas e medicinais, pelas suas propriedades organoléticas e medicinais são cada vez mais procuradas para fazerem parte dessas dietas, pois ajudam a diminuir a utilização do sal e introduzem aromas e sabores diferentes aos alimentos. Na Pirâmide da Dieta Mediterrânica, as ervas aromáticas, com os alhos e as especiarias, integram o grupo de alimentos que devem ser consumidos diariamente. Sendo a Península Ibérica, como já referido, um dos maiores centros de PAM, é possível recolher no seu habitat natural essas plantas com grande facilidade, desde que bem identificadas.

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