A Associação Nacional dos Comerciantes e Exportadores de Vinhos e Bebidas Espirituosas (ANCEVE) criticou o facto de apenas o gasóleo agrícola ter merecido alguma atenção de entre as medidas que a associação propôs em agosto. Entre as medidas solicitadas estavam: o apoio à tesouraria, sem juros; o apoio ao investimento em barricas; o apoio para a “stockagem” de garrafas; entre outros.
Em comunicado, a ANCEVE nota que, mesmo com a atenção dada ao gasóleo agrícola (cuja redução de seis cêntimos por litro se mantém até 2 de outubro), os preços em Portugal continuam “bem mais altos do que, por exemplo, na vizinha Espanha”.
“O remanescente das medidas anunciadas com pompa e circunstância é basicamente uma ferramenta que, na prática, ‘ajuda’ as empresas a endividarem-se cada vez mais. E o plano anunciado recentemente pela Ministra da Agricultura é uma medida no âmbito do FEADER, que abrangerá apenas uma parte da viticultura”, declara ainda.
Na visão da associação “é urgente e imperioso que, neste momento tão dramático e excepcional, o Governo aceite, de uma vez por todas, agilizar um plano extraordinário e específico de apoio à fileira do vinho”.