Água | Energia | Circularidade
Os agronegócios estão no olho do furacão da transição ecológica, mas o setor está a saber transformar desafios em oportunidades para trabalhar a eficiência e a rentabilidade, sem perder a qualidade e, claro, produtividade.
Numa lógica cada vez mais Circular, a Água e a Energia continuam a ser os dois fatores de produção críticos para a atividade. Nesta edição, vamos conhecer alguns projetos, soluções e ideias inovadoras para alavancar (ainda mais) a agricultura moderna e capacitada.
Muito para saber e partilhar na edição de 2025 do AgroIN!
1 dia | 1 palco | 1 área de networking
Aprender, partilhar, inspirar e fazer parte da comunidade agro transformadora que é o AgroIN!
Num setor em permanente mudança, o debate e partilha são fundamentais para fundamentar e consolidar conhecimento e abrir novas perspetivas para o agronegócio.
Um dia de aprendizagem e networking, mas também de celebração dos valores da agricultura moderna, profissional e capacitada.


OS MELHORES MOMENTOS
08h45 Acreditação e receção aos participantes
09h00 Boas-vindas
09h10 APRESENTAÇÃO
‘Água que une’: que plano é este?
Planear, integrar, dar visão e colocar finalmente em marcha uma estratégia moderna e holística na gestão da água e do regadio são as promessas do Plano ‘Água que une’, que vai integrar um novo Plano Nacional da Água 2025 -2035, onde se inclui um plano de armazenamento e de distribuição eficiente de água para a agricultura. O que sabemos sobre este plano? Como se distingue dos anteriores? Vamos conhecer o plano pela voz do seu coordenador.
• O que vai ser operacionalizado, como e quando?
• Quais as medidas prioritárias?
• Quais os timings?
• Qual o modelo de gestão?
• Como ficam os planos e estudos em curso?
António Carmona Rodrigues, Águas de Portugal
09h30 MESA-REDONDA
Gestão sustentável dos recursos hídricos: ‘Água que une’ é a solução?
Este é um bom plano para o setor agro? Garante a gestão eficiente e a viabilidade das explorações de regadio em zonas com escassez de recursos hídricos? Estamos a explorar todas as opções numa lógica integrada?
• Novas barragens e otimização das existentes
• Estratégia de transvases
• Águas subterrâneas: como gerir?
• Onde entra a dessalinização?
• Sustentabilidade do regadio. Prós e contras
José Pedro Salema, EDIA
João Nascimento, Investigador Instituto Superior Técnico
Francisco Gomes da Silva, Consultor, Agro.Ges
António Carmona Rodrigues , Águas de Portugal
Mário Samora, TPF
Vera Eiró, ERSAR
11h00 Pausa para café
11h30 APRESENTAÇÃO
Eficiência: como aumentar a conservação de água no solo? Ensaios com hidrogéis e biochar
Os polímeros superabsorventes, mais conhecidos por hidrogéis, conseguem absorver uma grande quantidade de líquido do ambiente, e de retê-lo dentro da sua estrutura, e podem ser uma solução SOS em zonas onde a disponibilidade de água é escassa. Já o biochar é um biocarvão produzido a partir de biomassa, com alto teor de carbono, usado como fertilizante e com capacidade de melhorar a agregação do solo, retendo nutrientes e aumentando a retenção da água disponível. Mas o que sabemos de concreto sobre estas ferramentas como técnicas de eficiência hídrica?
• Hidrogéis: prós e contras
• Retenção de nutrientes
• Primeiros resultados de ensaios
• Viabilidade
Igor Gonçalves, ADVID
12h00 APRESENTAÇÃO
Pode a gestão da recarga de aquíferos ser uma solução para a gestão das reservas hídricas?
Há quem lhe chame a ‘conta bancária’ das reservas hídricas. Promover a infiltração de águas em aquíferos para aumentar a reserva disponível é uma solução há muito estudada, mas ainda sem muita implementação. Na prática, trata-se de fazer uma infiltração superficial ou injeção de água em profundidade, através de poços que bombeiam e canalizam a água em excesso diretamente para os aquíferos subterrâneos. Pode ser ainda uma solução de armazenamento e de correção da qualidade da água. O que sabemos desta técnica e qual o real potencial para a atividade agrícola?
• Novas barragens e otimização das existentes
• Conhecer a técnica
• Manter caudais de ecossistemas dependentes de águas subterrâneas
• Combate à intrusão marinha
• Aproveitar a água em excesso de fenómenos extremos
• Riscos ambientais e desafios
• Viabilidade
Teresa Leitão, LNEC
12H30 Prémios Vida Rural

13H15 Almoço
14h00 À CONVERSA COM…
Circularidade e criação de valor
Como podem os agricultores tirar partido dos subprodutos da sua atividade numa lógica circular? É possível transformar resíduos em fatores de produção com valor e sustentabilidade.
• Desafios da circularidade nos lagares
• Biomassa e energia
• Oportunidade para a fertilização orgânica
• Parcerias na produção e distribuição
Filipe Cameirinha Ramos, Herdade da Figueirinha
Mónica Sobreiro, Continente
Pedro Santos, Consulai
14H45 APRESENTAÇÃO
Agrofotovoltaico em fruticultura: mais do que produzir energia
Um projeto piloto que está a testar o fotovoltaico muito para além da produção de energia. É possível proteger as culturas de fenómenos extremos cada vez mais frequentes e simultaneamente reduzir custos de produção?
• Será este o pomar do futuro?
• Custos de instalação
• Adaptação da condução do pomar
• Perspetivas de mitigação
• Resultados esperados
Miguel Leão, INIAV
15h15 MESA-REDONDA
Energia e circularidade: onde está o negócio?
As (bio)oportunidades são uma realidade e a necessidade de trabalhar o mix energético está a pressionar o arranque de novos projetos com impacto na área agrícola, agroindustrial, pecuária e floresta. A utilização de subprodutos destas atividades para produção de biogás e biometano começa a ganhar músculo. Mais do que encaminhar resíduos que até aqui eram considerados um problema, a oportunidade de beneficiar dos digeridos para fertilização é inquestionável. Será mesmo assim?
• O que é exatamente o digerido?
• Qual o valor nutricional do digerido?
• Desafios da codigestão
• Quem pode beneficiar desta sinergia?
• Qual o racional económico?
• Valorização do carbono
• Onde estão as oportunidades por setor e geografia?
David Fangueiro, Instituto Superior de Agronomia
Vasco Cortes Martins, Nutrifarms
João Coimbra, Quinta da Cholda
16h15
Eficiência energética e impacto sustentável
Qual o papel das Comunidades de Energia para a eficiência energética? Como pode a produção descentralizada promover a produção e reduzir custos? É possível otimizar infraestruturas? Quais as complementaridades dentro do setor? Qual a viabilidade económica e benefícios esperados? Já há dados mensuráveis?
José Villar Collado, INESC TEC
Filipe Corrêa Figueira, Ptachio
17h00 Encerramento
*A informação deste programa poderá estar sujeita a alterações.
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