Depois de ter sido detetada no Norte de África, a febre aftosa está a colocar em alerta as entidades nacionais, com a Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) a pedir a todos os produtores, comerciantes, industriais e médicos veterinários que lidem com efetivos de bovinos, caprinos e suínos que reforcem as medidas de prevenção da doença.
Na nota informativa publicada pela DGAV, é pedido a todos os produtores que apliquem as medidas de biossegurança nas explorações, centros de agrupamento e entrepostos de forma correta. Para além disso, é aconselhada uma apropriada aplicação das medidas de biossegurança nos transportes, nomeadamente no respeitante à rigorosa limpeza e desinfeção dos veículos e navios que transportam os animais, e ainda a proibição da alimentação dos animais com lavaduras e com restos de cozinha e de mesa ou com matérias que os contenham ou deles derivem.
As autoridades veterinárias da Argélia notificaram à Organização Mundial de Saúde Animal um foco de febre aftosa em janeiro deste ano. Desde então, já foram notificados mais quatro focos, nomeadamente de um serotipo que nunca tinha sido detetado no país.
Para além disso, desde o início de 2017 já foram também reportados focos de febre aftosa em Israel (1 foco), Tibete (1 foco), Mongólia (3 focos), Estado da Palestina (2 focos), África do Sul (1 foco), Jordânia (4 focos) e Turquia (79 focos).