Numa altura em que se vai começar a discutir uma revisão importante da política da água (prevista para 2012), o documento indica algumas medidas para fazer face à escassez.
A Comissão avança como soluções o uso eficiente da água na agricultura e meio ambiente urbano, uma melhor planificação em função dos planos hidrológicos das diversas bacias e finalmente uma aplicação adequada de instrumentos de política de gestão, caso das tarifas da água.

Numa análise geral, a República Checa, Chipre e Malta acusaram escassez de forma continuada. Em cinco estados-membros, (França, Hungria, Reino Unido, Portugal e Espanha) o nível de precipitação foi inferior à média dos últimos anos. Só na Holanda, Suécia e Roménia, os níveis foram considerados de ‘escassez limitada’.
Estas preocupações não se limitam aos países mediterrâneos. Com exceção de algumas zonas da Europa com grande abundância de recursos hídricos, o stress hídrico severo e médio será uma realidade em 2050 para a maioria dos europeus, devido às alterações climáticas e ao uso pouco sustentável dos solos.