A Syngenta promoveu no passado dia 26 de maio uma jornada técnica sobre “Diagnóstico e Fisiologia da Cultura do Milho” no Vale do Mondego. Albert Porte-Laborde, especialista mundial em milho, partilhou com técnicos de todo o país conselhos sobre a condução da cultura, com vista a obter um maior rendimento e qualidade da produção.
A jornada de campo levou cerca de 30 técnicos, oriundos das principais cooperativas e organizações de produtores de milho do país, a visitar parcelas de ensaio da Syngenta e campos de agricultores do Vale do Mondego, onde se destaca a variedade SY Hydro. O objetivo era realizar o diagnóstico da cultura para detetar eventuais erros técnicos de sementeira, nutrição e proteção da cultura e sugerir correções.
Albert Porte-Laborde fez uma abordagem transversal às diversas etapas, desde a sementeira até ao estado atual de desenvolvimento do milho. O especialista sublinhou o interesse de aplicar um adubo starter e a necessidade de regular o semeador para que adubo e semente sejam distribuídos de forma correta em toda a extensão da linha de sementeira. “Foi interessante ter no mesmo local milho com 4-5 folhas e milho com 10-11 folhas, podemos ver problemas de nutrição, de quantidade de semente e de fertilização starter. Como o adubo cai primeiro na frente do semeador e só depois a semente, expliquei que no início de cada linha há 2 metros desaproveitados”, explica Albert Porte-Laborde.
O controlo das infestantes foi outro dos temas centrais da jornada. Os participantes observaram campos tratados com o herbicida pré-emergente Lumax da Syngenta, limpos de infestantes.
Albert Porte-Laborde destacou os erros mais comuns no controlo das infestantes: “os agricultores tratam demasiado tarde, quando a concorrência das infestantes já é elevada, e muitas vezes não levam em conta variáveis como o clima, o estado de desenvolvimento da cultura ou as doses de herbicida, o que gera problemas de fitotoxicidade na cultura, controlo incompleto das infestantes, e consequentemente enormes quebras de rendimento.”

