A conclusão, citada pelo Centro de Informação de Biotecnologia (CIB), foi retirada da análise de 155 trabalhos de investigação sobre culturas geneticamente modificadas (GM).
O CIB apoia-se naquele artigo para afirmar que as culturas GM “permitem a utilização de práticas agrícolas que aumentam a produtividade dos solos e que são amigas do ambiente, entre elas: práticas de conservação dos solos e de proteção integrada, redução da quantidade de inseticidas usados e utilização de herbicidas mais amigos do ambiente”. Relata também que “a maior produtividade das culturas permite uma maior preservação dos habitats naturais e da biodiversidade”.

As variedades Bt, por exemplo, por serem mais resistentes a inseticidas e a ameaças exteriores, como é o caso dos insetos, permitem que se reduza a aplicação de químicos protegendo assim os habitats circundantes e a qualidade dos solos e água.
“Existem inúmeros dados indicativos de que as culturas GM não têm efeitos adversos significativos nos organismos não-alvo, tais como organismos do solo, herbívoros e abelhas. Para além disso, as culturas GM podem ajudar a suprimir pragas dos campos vizinhos com produções convencionais”, remata o CIB.