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Polinização assistida e drones são novidades: Hubel Verde relança marca Native na Agroglobal

Polinização assistida e drones são novidades: Hubel Verde relança marca Native na Agroglobal

A Hubel Verde marcou presença na Agroglobal, em Santarém, aproveitando o momento para relançar a marca Native e ainda mostrar os mais recentes serviços prestados pela empresa.

A Native, uma marca da Hubel Verde, foi relançada na Agroglobal. A natureza está muito patente nos produtos desta marca, cuja gama é composta por bioprotetores e complementos para a nutrição vegetal. “A marca é designada Native porque queremos ir à origem das coisas, porque estamos a pensar na sustentabilidade”, disse João Caço, diretor executivo da Hubel Verde. O mesmo responsável acrescentou que “estamos a fugir um pouco ao que é convencional e ajudar os agricultores a alcançar as metas de redução do uso de fitossanitários”. Os produtos da Native podem ser utilizados de forma individual ou em complemento com outros tratamentos e são baseados em soluções biotecnológicas. Muitos dos produtos Native utilizam microrganismos ou metabolitos resultantes da sua atividade e que enquadram de forma equilibrada as normas da União Europeia e permitem alcançar o grande desígnio dos agricultores que é produzir com maior responsabilidade ambiental, aumentar o rendimento das culturas e responder às exigências do mundo atual. Os produtos desta marca conferem uma maior capacidade de toma de elementos nutritivos por parte da plantas e maior capacidade de resistência a adversidades e condições de stress e ajudam ainda a acondicionar e redirecionar os fluxos fisiológicos através das fases de desenvolvimento das plantas, por forma a serem obtidos maiores rendimentos e qualidade. Os produtos Native são maioritariamente certificados para uso em agricultura biológica ou produções de resíduo zero.
A inovação está no ADN da Hubel Verde que conta com 40 anos de atividade em prol da agricultura nacional e sempre ao lado dos agricultores. Sediada no Algarve, leva a todo o país os fatores de produção que comercializa, bem como a prestação de serviços como assessoria técnica no campo, realizada por uma vasta equipa de agrónomos. Na sua procura por ajudar os agricultores na difícil tarefa de produzir mais, com qualidade e de forma mais sustentável para o ambiente e economia, a Hubel Verde apostou em alguns serviços altamente tecnológicos, como é o caso da polinização assistida em meio líquido, com o propósito de promover aumentos significativos de produção num cenário de diminuição de polinizadores, também porque há plantas para as quais não estão presentes os seus polinizadores naturais ou, simplesmente, porque as condições climáticas não favorecem a polinização, isto para espécies de polinização entomófila ou anemófila. Este sistema permite a recolha do pólen e a sua aplicação, em meio líquido, através de tecnologia eletroestática, atomizador ou drone. João Caço recorda que “a identidade da Hubel Verde é ser inquieta e procurar sempre coisas diferentes. Fomos das primeiras empresas a trabalhar culturas hidropónicas. Não foi fácil, mas conquistámos mercado com isso. Também fomos dos primeiros a, de forma comprometida, apostar em adubos líquidos para fertirrega. Desbravámos caminho para nós e para outras empresas do mercado e hoje os adubos líquidos são um dos principais produtos da empresa, com vendas anuais de perto de 40 000 toneladas”, disse João Caço. De volta ao tema da polinização assistida, o responsável da empresa explicou que “este sistema é muito favorável à produção. Por exemplo, fizemos polinização assistida em cultura de melancia sem sementes e conseguimos um aumento de produção a rondar os 40%. Dados deste ano. No caso do abacate, conseguimos aumentos de produção entre os 15 e os 30%. Estamos também a trabalhar em amendoal, pomóideas, prunóideas e kiwis”. No que respeita à polinização assistida, esta realiza-se em ultrabaixo volume, com uma máquina que permite aplicações uniformes desde 50 litros até aos 3000 litros por hectare.
Na senda da inovação, a Hubel Verde adquiriu drones de monitorização e drones para a aplicação de produtos na forma líquida ou sólida. Estes investimentos vão ter continuidade no próximo ano com a aquisição de mais drones para realizar algumas das tarefas agrícolas, tais como sementeiras, aplicação de bioestimulantes e micorrizas.
A tecnologia tem trazido uma profunda revolução no setor agrícola, permitindo ganhos de eficiência consideráveis, enquanto se caminha para a tão desejada sustentabilidade ambiental, um dos pilares que atualmente guia a atuação das empresas agrícolas. Falamos de sustentabilidade económica e ambiental, ambas conseguidas com recurso à tecnologia. A Hubel Verde está consciente de que a sustentabilidade é o caminho e, por isso, tem inovado em várias frentes, sendo com o objetivo último de alcançar os melhores resultados económicos para os seus clientes. “Se forem criadas muitas imposições que inviabilizam economicamente a atividade agrícola, é pouco útil falarmos do agricultor como agente de sustentabilidade. O nosso foco é ajudar os empresários agrícolas a serem sustentáveis economicamente, ao mesmo tempo que contribuem ativamente para maiores equilíbrios ao nível ambiental. O nosso esforço tem sido trazer para o mercado nacional serviços e produtos que permitam a conjugação desses dois fatores, porque só assim o agricultor vai investir nas novas tecnologias e soluções que tem ao dispor”, comentou João Caço. O diretor executivo da Hubel Verde defendeu ainda “ser importante que a agricultura que se faz em Portugal esteja ao nível do que se faz no resto do mundo e para isso temos de estar a par das últimas tendências deste setor ao nível das competências técnicas, mas também político-legais”.
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Hubel Verde marca presença na Agroglobal

A nova edição da Agroglobal foi a primeira realizada no CNEMA, em Santarém. Teve lugar entre os dias 5 e 7 de setembro e contou com a presença da Hubel Verde que já era presença assídua no formato anterior, em Valada do Ribatejo.
“Esta é, para nós, a feira mais importante do setor agrícola em Portugal. Pelo carácter profissional, pela sua localização central e por ser aquela em que conseguimos reunir os nossos clientes. É um evento que, além de servir para apresentar as nossas novidades e marcar o nosso posicionamento no mercado, serve para agradecer a confiança de quem trabalha connosco diariamente: os nossos clientes, os nossos fornecedores, os nossos colaboradores”, afirmou João Caço.
“Na Agroglobal reafirmámos as nossas valências, apresentámos novidades e recebemos bem todos aqueles que ao nosso stand se deslocaram. É importante que este espírito se mantenha e que saibamos aproveitar as mais-valias desta nova morada. Fazendo o balanço, este ano foi, uma vez mais, um sucesso. Ainda com arestas por limar, obviamente, este pode ser considerado o ano zero e serviu para todos, organização e patrocinadores, perceberem a melhor forma de termos a melhor versão de sempre deste certame.”