Segundo Daniel Campelo, este Banco de Terras será “um Programa Nacional a criar em 2012, para permitir que novos agricultores, ou os já existentes, possam aproveitar as terras disponíveis de proprietários que não tem vocação para essa atividade”. Esta proposta trará “benefícios para os proprietários e agricultores que tomam essa terra para ampliação ou constituição de explorações novas, aumentando a produção através da utilização de terras atualmente incultas, abandonadas ou parcialmente aproveitadas”, acrescentou aquele governante, em declarações à Lusa.
Daniel Campelo referiu o facto de metade da área nacional com potencial florestal “não ter hoje uma gestão eficiente”, e neste sentido o Banco de Terras “pode proporcionar um aumento de escala na produção, com a consequente subida da rentabilidade florestal”.
O secretário de Estado falou à Lusa durante uma visita oficial à Galiza, Espanha, onde ficou a conhecer o modelo local de Banco de Terras. “Vamos aproveitar bastante o que aqui já está a funcionar bem, em vez de perder tempo a experimentar coisas que não temos a certeza que vão funcionar”, sublinhou.