ANIMPOL é o nome do projeto que pretende não só reduzir a dependência do petróleo mas também minimizar o impacto ambiental. Um dos seus principais objetivos é a criação de uma unidade de produção de bioplástico.
O projeto, cofinanciado em cerca de 3 milhões de euros pela união Europeia, visa ainda investigar de que modo os resíduos dos animais poderão ser usados de forma mais eficiente como biocombustíveis.
Hoje em dia, a maioria dos resíduos de matadouros e de instalações de esquartejamento são incinerados, mas isso significa a destruição de alguns produtos químicos potencialmente úteis.

Os investigadores do projeto ANIMPOL estão particularmente interessados em dar uma melhor utilização aos lípidos, moléculas polímeros longas, ricas em carbono, presentes nos resíduos animais, explica a Comissão Europeia em comunicado.
Na Europa, meio milhão de toneladas desses lípidos são produzidos anualmente pela indústria dos matadouros. O responsável por aquele projeto, Dr Martin Koller, da Universidade de Graz, na Áustria, sublinha “quando começámos este projeto, sabíamos que a natureza cria polímeros como estes lípidos, além de proteínas, gratuitamente – porquê incinerá-los?”.