Chama-se Fruystach e é uma empresa nacional detida por produtores de pistácio que nasceu esta semana com a missão de se tornar “uma referência na fileira dos frutos secos”. A empresa abriu a sua sede no Fundão, no Centro de Negócios e Serviços da autarquia, e diz que pretende “dinamizar a economia do Interior de Portugal”.
Numa nota enviada às redações, a nova empresa nacional explica que se irá transformar numa Organização de Produtores com prioridades como “criar riqueza, postos de trabalho e dinamizar a economia das regiões mais desfavorecidas de Portugal, concentrando o foco da sua atividade nos distritos de Bragança, Vila Real, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Évora e Beja.”
A Fruystach quer, ainda, contribuir para travar a desertificação destas regiões, apoiando a criação de projetos agrícolas sustentáveis.
“A cultura do pistácio, ainda pouco explorada em Portugal, é a adequada aos climas destas regiões mais deprimidas, com muitas horas de frio no inverno e muitas horas de calor no verão. Além disso, o negócio do pistácio tem uma grande rentabilidade, com baixo investimento e reduzidos custos de produção”, explicam os responsáveis pelo projeto. Já a escolha do Fundão para a instalação da empresa justifica-se “por ficar no centro de gravidade do Interior de Portugal, entre Bragança e Beja.”
A Fruystach diz-se aberta a acionistas que sejam produtores de pistácio, mas refere que estes devem ter como perfil empresarial “o rigor e a disciplina na sua atividade de produção, fator chave para a qualidade do produto e para a promoção da competitividade da fileira.”