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Fitossanidade: UE aumenta auxílio no combate a organismos perigosos

Fitossanidade: UE aumenta auxílio no combate a organismos perigosos

A União Europeia acaba de destinar 19 milhões de euros para cofinanciar programas que combatam organismos prejudiciais às plantas em sete Estados-membros e a prevenir a sua propagação na UE evitando, assim, consequências graves para o mercado interno. 

Durante a reunião do Comité Fitossanitário Permanente (CFP), os Estados-membros aprovaram duas propostas da Comissão que preveem o cofinanciamento (14 e 15 milhões de euros, respetivamente) de ações já empreendidas no passado ou cuja execução está prevista para o próximo ano.

“A importância da fitossanidade no nosso quotidiano é frequentemente subestimada. Tendo em conta as consequências potencialmente catastróficas para os nossos cidadãos, como na Irlanda no século XIX quando as batatas, que constituíam nessa altura o alimento de base da população, foram quase totalmente destruídas pela invasão do fungo do míldio proveniente da América Central, é essencial combater estes problemas na fase inicial”, assinalou John Dalli, comissário responsável pela Saúde e Política dos Consumidores, acrescentando “considerando as atuais limitações orçamentais, o auxílio será centrado onde se revele ser mais necessário”.

Os fundos serão distribuídos a Chipre, Alemanha, Itália, Malta, Países Baixos, Portugal e Espanha, visto serem estes os Estados-membros que solicitaram à União tal auxílio.

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Nemátodo da madeira do pinheiro

A maioria dos fundos (seis milhões de euros) será dedicada ao controlo dos surtos de 2011 em Portugal do nemátodo da madeira do pinheiro, que é um verme microscópico que ataca as coníferas. O financiamento das ações auxiliará Portugal a conter o nemátodo da madeira do pinheiro na zona demarcada existente.

Um montante suplementar de 4 milhões de euros auxiliará Portugal a fazer face às enormes despesas efetuadas em 2006-2007 com a criação de uma “faixa de contenção fitossanitária”, ou seja, uma zona isenta de árvores que foram infetadas pelo nemátodo da madeira do pinheiro. Esta zona foi criada para impedir a propagação da praga.