Aquele ministério afirma, em comunicado, que “Portugal está a preparar alegações de contestação à investigação aberta pelo Brasil” e refere que o Executivo “tem manifestado a sua grande preocupação junto das autoridades brasileiras e junto da Comissão Europeia sobre a possibilidade de o Brasil vir a introduzir medidas de salvaguarda para proteger a sua produção”.
Nesse sentido, Portugal tem desenvolvido grandes esforços junto dos serviços da Comissão, para que este assunto seja abordado num quadro de negociação multilateral e que a UE adote uma posição mais interventiva, face às intenções do Brasil em limitar as exportações de vinho europeu.
Assim, na sequência de uma reunião realizada no Instituto da Vinha e do Vinho entre representantes de vários ministérios e organizações setoriais foi “decidido apoiar, de forma inequívoca, as diligências que o Governo português e a Comissão Europeia estão a desenvolver”.
Através da Circular n.º 9, de 14 de março de 2012 da Secretaria de Estado do Comércio Exterior, o Brasil abriu uma investigação, a pedido do Instituto Brasileiro do Vinho (IBRAVIN) e outras entidades representativas do setor que se sentem ameaçados pelo crescimento das importações de vinho que dizem ter causado um “prejuízo grave à indústria doméstica” (ver notícia aqui).